sexta-feira, dezembro 29, 2006

ELEGIA


Deixa que minha mão errante adentre
Atrás, na frente, em cima, embaixo, entre
Minha América, minha terra é vista
Reino de paz, se um homem só a conquista
Minha mina preciosa, meu império
Feliz de quem penetre o teu mistério
Liberto-me ficando teu escravo
Onde cai minha mão, meu selo gravo
Nudez total, todo prazer provêm do corpo
(Como a alma sem corpo) sem vestes
Como encadernação vistosa
Feita para iletrados, a mulher se enfeita
Mas ela é um livro místico e somente
A alguns a que tal graça se consente 

Eu sou um que sabe.
(A partir de um poema de John Donner, poeta inglês do séc. XVII)

VAI ENCARAR!!!


Eu ardo!
AmoExalo
Carrego o fardo
De ser assim
Olho no olho
E intensa até o fim...
De atrair-te
Seduzir-te
Cativar...
Apenas com um olhar.
Eu ardo!
Em amor
Em desejo.
Carrego nos poros
O calor do mundo inteiro.
Uma chama que arde sem doer
Que arrepia minha pele
E me faz sempre querer.
Ouriça meus pêlos
E afaga meus cabelos...
Eu ardo!
O tempo p√°ra
Os pensamentos voam
Meu coração descompassa.
E eu ardo meu corpo inteiro
Pois cada poro do meu corpo
Leva o calor do mundo inteiro.
Intensa sedução.
Eu ardo n√£o procure a raz√£o.
Vem aqui!
Olho no olho

Encara!